Esse assunto não é uma novidade e muitos debatem sobre os benefícios e malefícios do jejum. Porém é uma pergunta que recebo com muita frequência e ainda deixa muitas dúvidas. Mas afinal, o que seria o jejum? Jejum é simplesmente abster-se de comidas ou bebidas calóricas por um período de tempo (vemos na literatura de 14h-24h ou até mais).
Eu não sou contra e nem a favor do jejum, meu papel como nutricionista é me posicionar conforme as referências científicas. Precisamos ser muito ponderados na hora de analisar e estudar um método ou uma técnica, não devemos colocar em um pedestal e nem crucificar. O que precisamos é ter um bom embasamento científico e imparcialidade na hora da análise.
Embora essa prática, para fins estéticos, tenha sido mais repercutida há alguns anos, ela já é praticada há séculos, principalmente por questões religiosas. A prática de jejuar é bem embasada cientificamente e muitos estudos relacionam o jejum intermitente ao emagrecimento, melhora da sensibilidade a insulina, longevidade, limitação e diminuição do quadro inflamatório crônico, queda de níveis lipídicos altos, redução da pressão arterial, diminuição do stress oxidativo e ação cardioprotetora!
O jejum intermitente pode ser um excelente aliado no emagrecimento (ou outros objetivos), mas não é para todos. Importante: esta abordagem é somente para adultos saudáveis e não é recomendada para gestantes, lactantes, pessoas em uso de medicações (especialmente diabéticos em tratamento medicamentoso). Lembrando que a alimentação no período que não está jejuando precisa ser adequada, se não todos os benefícios da prática não serão atingidos. É extremamente necessário estar acompanhado de nutricionista para uma boa orientação sobre essa prática.
Há muitos tópicos para esclarecer sobre o jejum como: e a fome? Metabolismo fica lento? Há perda da massa muscular? Irá prejudicar as funções cerebrais? Porém não cabe tudo em um post e o assunto precisa ser bem explorado, pois as dúvidas são muitas.
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